quarta-feira, 21 de dezembro de 2011


Projetos de Pesquisa
2009 - 2011O PAPEL DO TRATAMENTO COM CÉLULAS-TRONCO DO TECIDO ADIPOSO (CTAD) EM MODELO EXPERIMENTAL RENAL DE DOENÇA RENAL AGUDA e CRÔNICA
Descrição: O rim é considerado um dos poucos órgãos com capacidade de regenerar após uma lesão renal aguda. O conhecimento dessa capacidade regenerativa intrínseca do rim, entretanto vêm sendo reavaliada. O rim lesado consegue restabelecer sua função em curto prazo; porém análises recentes demonstram que o evento inflamatório não cessa. Entre os pacientes sobreviventes a IRA a longo prazo (1-10 anos), aproximadamente 12,5% são diálise dependentes e de 19% a 31% desenvolvem doença renal crônica1, o que caracteriza um elo entre a lesão renal aguda e a doença renal crônica. O papel regenerativo e imunomodulador das células-tronco (CT) em doenças renais vêm demonstrando um potencial terapêutico interessante. Dados da literatura e do nosso laboratório observaram em modelos animais que o tratamento com CT possui uma capacidade de limitar a progressão da doença renal. Os possíveis mecanismos de ação envolvidos nesse processo decorrem dos fatores tróficos secretados, via parácrina, pelas células-tronco, em especial fatores anti-inflamatórios como IL-10 e IL-4 e, anti-fibróticos como HGF e HO-1. Neste projeto, nós pretendemos aprofundar os estudos sobre a ação das células-tronco em modelo experimentais que mimetizam o dano agudo levando ao dano renal crônico. Hipótese: As células-tronco derivadas de tecido adiposo (CTAd) limitam os danos renais agudos via modulação precoce da resposta inflamatória. A inibição do processo inflamatório subseqüentemente limitará os danos renais crônicos fibróticos. .
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Especialização ( 0) / Mestrado acadêmico ( 2) Doutorado ( 1) .
Integrantes: Patricia Semedo - Coordenador.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro..

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=C060570&tipo=completo&idiomaExibicao=1

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Técnica brasileira que usa células-tronco no tratamento de angina refratária é apresentada a especialistas em cirurgia cardíaca, em São Paulo

Técnica brasileira que usa células-tronco no tratamento de angina refratária é apresentada a especialistas em cirurgia cardíaca, em São Paulo

Estudante cria nanopartícula para combater câncer e ganha US$ 100 mil

Uma adolescente de 17 anos é a nova ganhadora na categoria individual do Siemens Competition Math, Science & Techonology, tendo desenvolvido uma nanopartícula que poderá ajudar no tratamento de diversos tipos de câncer. Angela Zhang, que levou para casa o prêmio de US$ 100 mil, apresentou o projeto intitulado "Design of Image-guided, Photo-thermal Controlled Drug Releasing Multifunctional Nanosystem for the Treatment of Cancer Stem Cells" (projeto de nanossistema multifuncional para tratamento de células tronco cancerígenas, guiado por imagens óticas e térmicas e liberação de remédio-guia, em tradução livre).

Zhang conseguiu desenvolver uma nanopartícula que pode ser enviada ao centro do tumor através de uma droga à base de salinomicina, também usada para combate ao câncer. A substância 'procura' pelos tumores e, por isso, é um ótimo meio para transportar a nanopartícula. Uma vez que a partícula atinge seu alvo, ela mata as células-tronco do câncer de fora para dentro.

A pesquisadora-mirim ainda incluiu ouro e óxido de ferro a sua nanopartícula, que permitem que o tratamento seja monitorado através de exames de imagem por contraste como ressonância magnética e varredura foto-acústica (uma espécie de ultrassonografia).

A adolescente, uma estudante secundarista, afirma que ficou "surpresa com a taxa de sobrevivência de pacientes submetidos ao tratamento contra o câncer atual" e, por isso, decidiu pesquisar e criar um tratamento mais eficaz e menos evasivo da doença. Angela passou mais de mil horas nos dois últimos anos (ou seja, desde que tinha quinze anos) pesquisando e desenvolvendo seu projeto em um programa de desenvolvimento de estudantes do ensino médio da Universidade de Stanford, Estados Unidos, e já tem planos para o futuro: quer ser pesquisadora.

A adolescente ainda não definiu ao certo qual carreira universitária irá seguir, mas acredita que deve cursar engenharia química, engenharia biomédica ou física. Este não é o primeiro prêmio de Angela: interessada em nanomedicina e tecnologias de imagem médica em nível molecular, ela já havia faturado o Primeiro Prêmio do Intel International Science & Engineering Fair (ISEF) em 2010 e 2011, ambos na área de medicina e tecnologia de saúde.

O projeto Siemens Competition está em sua décima terceira edição e visa descobrir jovens talentos que estejam interessados em ingressar na área científica.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5511232-EI8147,00-Adolescente+cria+nanoparticula+que+ajuda+no+tratamento+do+cancer.html

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

[Camillo Durval] [terapias celulares para renal cronico] Propomos aperfeiçoamento-padrão à área de enfermagem e acompanhamento de outras especialidades, mais de perto, dos renais crônicos, nas salas de hemodiálises, a fim de evitar tantas complicações degenerativas em áreas como cardiológicas, pulmonares e outras. No trabalho de Bradey e Dr. David Humes, Univ. Med. Michigan, foi sugerida melhor interpretação do texto neste sentido. Por quê os Cientistas, Médicos e Pesquisadores não acompanham mais de perto e com mais frequência os pacientes em hemodiálises? Com certeza, nova realidade surgiria! Bem como, haveria imediato avanço nas HDs! Seriam evitadas tantas complicações, muitas vezes insanáveis!, e, certamente, diminuir-se-ia o índice de mortalidade! Todos os dias surgem novidades em novas terapias, medicamentos além de outros procedimentos promissores nas área cardiológicas, pulmonares, paraplegias, etc., etc.! SOMENTE NA AREA RENAL CRONICA, PARECE HAVER ESTAGNAÇÃO! Nada surge! É hora de revertermos esse triste quadro!

16/11/2011 10:46

[Camillo Durval] [novas terapias para renais cronicos] Os RENAIS CRONICOS aguardam com urgencia alguma nova terapia, celular, medicamentosa ou outras que venham aliviar os atuais procedimentos, hemodialises e transplantes, dando-lhes segurança e dignidade de vida. Nao da mais para esperar. Existem incertezas, relatorios dubios, mas, o que ai esta NAO DA MAIS! Acelerem pesquisas, medicamentos, atençao medica, mas mudem a realidade atual. Onde os resultados das pesquisas e testes para 2011?! Pararam por que? O que ocorre que na area RENAL CRONICA nenhum avanço da Medicina Regenerativa acontece???Faz-se urgente algum avanço concreto! Mais de 10 Anos sem qualquer melhoria. Paises reclamam dos gastos com renais cronicos, relatorios levantam questionamentos, duvidas, E, NADA AVANÇA! NADA SURGE DE MELHORIA!!!

17/10/2011 17:17

[Camillo Durval] Quando irá surgir alguma terapia que traga algum alívio aos renais crônicos? De que País, de que cidade? Não dá mais para esperar! Que venha com urgência, terapia celular, ou medicamentos, ou ambas. A área renal crônica não suporta mais os caminhos atuais!

Veias artificiais inteligentes produzem e liberam medicamentos


Veias artificiais inteligentes produzem e liberam medicamentos

Redação do Diário da Saúde

Veias artificiais inteligentes produzem e liberam medicamentos de forma controlada
Embora os cientistas as chamem de veias artificiais, elas são na verdade veias criadas naturalmente pelo corpo em resposta à inserção de um conjunto de células geneticamente manipuladas para produzir os medicamentos.
Veias quase naturais

Cientistas induziram a criação de vasos sanguíneos capazes de produzir e liberar medicamentos diretamente na corrente sanguínea, dispensando as constantes injeções.

As veias "artificiais" foram produzidas com células manipuladas por engenharia genética, tendo sido capazes de reverter a anemia nos camundongos em que foram implantadas segregando um composto chamado eritropoietina.

Embora os cientistas as chamem de veias artificiais, elas são na verdade veias criadas naturalmente pelo corpo em resposta à inserção de um conjunto de células geneticamente manipuladas.

Drogas recombinantes

Os pesquisadores afirmam que, quando totalmente desenvolvidas e testadas em humanos, essas "veias artificiais inteligentes" serão valiosas para a aplicação contínua de medicamentos em pacientes que hoje precisam tomar injeções continuamente.

Este é o caso da aplicação de Fator VIII e Fator IX em pacientes com hemofilia, alfa interferon em pacientes com hepatite C e interferon beta para esclerose múltipla. Mas as possibilidades vão bem além desses casos.

Essas drogas de aplicação contínua são chamadas de drogas recombinantes. Além do desconforto das injeções constantes, as drogas recombinantes são caras porque são muito difíceis de fabricar.

"A mudança de paradigma aqui é, por que nós não instruímos suas próprias células a se tornarem fábricas desses medicamentos," explica o Dr. Juan Melero-Martin, do Hospital Infantil de Boston (EUA), que está desenvolvendo as veias artificiais inteligentes.

Veias inteligentes

Os pesquisadores criaram as veias produtoras de medicamento isolando células endoteliais do sangue humano e inserindo nelas um gene para produzir o composto eritropoietina, que é produzido naturalmente pelo fígado e pelos rins.

A seguir eles as mesclaram com células-tronco mesenquimais, suspensas em um gel, e injetaram a mistura sob a pele de camundongos.

As células formaram redes de vasos sanguíneos espontaneamente e, em uma semana, começaram a liberar a eritropoietina na corrente sanguínea dos animais.

Isso foi suficiente para reverter a anemia que havia sido induzida nas cobaias para simular a anemia por que passam pacientes em tratamentos de radioterapia ou por falhas nos rins.

O gene produtor do "medicamento natural" pode ser controlado: ele só é ativado quando o animal recebe um medicamento, chamado doxiciclina, diluída na água. Retirando o medicamento da água, as células param de produzir a eritropoietina.